CREFITO 15 orienta profissionais sobre atendimentos domiciliares

Em virtude do cenário de pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), o Crefito-15 listou abaixo as recomendações e orientações que devem ser adotadas pelos profissionais nos atendimentos domiciliares:

 

Recomenda-se suspender os atendimentos domiciliares para:

 

  • idosos, principalmente aquele acometidos por patologias crônicas, múltiplas morbidades e com mais de 80 anos;
  • pacientes com imunodepressão congênita ou adquirida;
  • quando o próprio profissional apresentar sintomas respiratórios, como coriza e tosse (com ou sem febre);
  • quando o profissional apresentar imunodepressão ou for gestante.

 

São critérios de imunodepressão: 

 

  • Neutropenia
  • Neoplasias hematológicas com ou sem quimioterapia
  • HIV positivo com CD4 < 200
  • Asplenia funcional ou anatômica
  • Transplantes
  • Quimioterapia nos últimos 30 dias
  • Paciente em uso de corticosteróides por mais de 15 dias (prednisona > 40 mg/dia ou hidrocortisona > 160 mg/dia ou metilprednisolona> 32 mg/dia, dexametasona> 6mg/dia)
  • Doenças auto-imunes-Imunodeficiência congênita

 

Na impossibilidade de suspender os atendimentos, em virtude dos benefícios serem maiores do que o risco de propagação do COVID-19, recomenda-se:

 

Para atendimentos a paciente NÃO SUSPEITOS e NÃO CONFIRMADOS de Coronavírus (COVID-19): 

 

  • Lavar as mãos antes de tocar o paciente;
  • Desinfetar as mãos com álcool (60% a 85%) antes de iniciar um procedimento estéril;
  • Lavar as mãos após o contato com fluidos corporais;
  • Desinfetar as mãos com álcool (60% a 85%) após tocar as superfícies ao redor do paciente;
  • Lavar as mãos ao final do atendimento do paciente;
  • Utilizar máscara facial descartável, substituindo-a sempre que estiver úmida (saturada);
  • Solicitar ao paciente, quando for possível, que lave as mãos antes de iniciar o atendimento;
  • Sendo necessário o uso de luvas durante algum procedimento, descartá-las imediatamente após o uso;
  • Suspender a utilização de materiais e/ou equipamentos que não sejam de uso individual do paciente e que não possam ser higienizados com álcool (60% a 85%).

 

Para atendimento a pacientes SUSPEITOS ou CONFIRMADOS de COVID-19 que não necessitam de internação hospitalar:

 

  • Certificar que o paciente esteja se mantendo em ambiente privativo, utilizando máscara facial descartável e trocando-a sempre que estiver úmida;
  • Obrigatório ao profissional o uso de máscara facial com filtro N95, óculos de proteção, capote descartável e luvas de procedimento.
  • Seguir o protocolo abaixo:

 

FORA DO QUARTO

1º Lavar as mãos

2º Vestir o capote

3º Colocar a máscara N95 e óculos de proteção

 

DENTRO DO QUARTO

1º Higienizar as mãos com álcool (60% a 85%)

2º Colocar luvas

3º Finalizado o atendimento, higienizar os materiais não descartáveis com álcool (60% a 85%), retirar luvas de procedimento e descartá-las

4º Higienizar novamente as mãos com álcool

5º Retirar o avental descartável

6º Higienizar novamente as mãos

 

APÓS SAIR DO QUARTO

1º Retirar óculos

2º Retirar a máscara N95 e colocá-la em um saco plástico identificado

3º Higienizar as mãos

4º Calçar luvas de procedimentos para realizar limpeza do óculos e superfície de apoio com água e detergente – seguida de desinfecção com álcool (60% a 85%)

5º Retirar e descartar as luvas

6º Higienizar as mãos

 

IMPORTANTE: somente utilizar utilizar materiais e/ou equipamentos que sejam de uso individual do paciente e passíveis de desinfecção com álcool (60% a 85%).

 

O profissional deve passar para pacientes, familiares e cuidadores as seguintes orientações: 

 

  • Evitar de receber visitas;
  • O isolamento social tem se mostrado a maneira mais eficaz de controlar a disseminação rápida do novo Coronavírus (COVID-19);
  • Evitar frequentar lugares onde circulam muitas pessoas;
  • Evitar abraços, beijos e apertos de mãos;
  • Evitar tocar boca, olhos e nariz sem higienizar as mãos;
  • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
  • Lavar as mãos mais frequentemente que o de costume e sempre que chegar da rua;
  • Higienizar as mãos e equipamentos eletrônicos, como o celular, com álcool (60% a 85%);
  • Higienizar as mãos com álcool sempre que for tocar ou manusear o familiar/paciente com necessidade de cuidados específicos;
  • Higienizar diariamente com álcool as superfícies, os materiais e os dispositivos utilizados pelo ente enfermo;
  • Ao tossir ou espirrar, proteger a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou comum lenço descartável e, em seguida, lavar as mãos;
  • Manter o ambiente arejado, mantendo janelas abertas, privilegiando a ventilação natural. Não utilizar ventilador;
  • Reforçar entre os idosos e doentes crônicos a necessidade de vacinar contra influenza;
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