Março Amarelo e Lilás: alerta sobre os cuidados da saúde da mulher!

No mês de março celebramos o Dia Internacional das Mulheres e também neste mês o calendário colorido chama a atenção para o movimento de conscientização para doenças que atingem o público feminino, como a endometriose e o câncer de útero.

A endometriose é uma doença comum e benigna, que ocorre quando o endométrio (mucosa que reveste a parede interna do útero) cresce em outras regiões do corpo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, a endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres, sendo mais de sete milhões somente no Brasil.

Como a fisioterapia pélvica para endometriose ajuda a melhorar a qualidade de vida?

Ao frequentar sessões de fisioterapia pélvica para endometriose, a paciente vai perceber uma redução das dores pélvicas ou outros problemas diretamente relacionados, como, por exemplo, a postura antálgica, que é a posição encolhida, que a mulher se coloca para aliviar as dores.

Também se destaca um benefício que afeta diretamente a vida íntima da paciente, uma vez que a fisioterapia pélvica ajuda a diminuir as dores que costumam ocorrer durante ou após o ato sexual. Com isso, a tendência é que haja uma reaproximação com seu parceiro.

Finalmente, os exercícios contribuem para o fortalecimento da musculatura que compõe o assoalho pélvico, ajudando a reverter as alterações anatômicas provocadas pela existência de focos de endometriose.

Já o câncer de útero é a terceira doença mais frequente entre a população feminina no Brasil, atrás do câncer de mama e de colorretal. O câncer de colo do útero ocupa a quarta causa de morte de mulheres e na previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país deve ter 16.710 novos casos da doença. Na maioria dos casos, as alterações celulares que causam o câncer de útero são descobertas facilmente no exame preventivo e a doença possui grandes chances de cura quando detectada a tempo.

Como a fisioterapia pélvica para o câncer de colo do útero ajuda a melhorar a qualidade de vida?

O acompanhamento com um fisioterapeuta especializado em Oncologia, se torna fundamental desde o diagnóstico até após o tratamento clínico, pois a cirurgia, quimioterapia e principalmente a radioterapia tem um grande efeito adverso que reflete na qualidade de vida da mulher.

A fisioterapia atua nas possíveis complicações pélvicas que podem ocorrer durante e após o tratamento clínico, que são: Mucosite Vaginal (se trata de uma inflamação na mucosa da vagina, que surge durante a quimioterapia), Radiodermite (são queimaduras da pele, induzida pela radioterapia), Incontinências urinária e fecal, e Linfedema de membros inferiores.

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