Na semana em que se celebra o Dia Nacional do Idoso, CREFITO 15 destaca atuação no Conselho Municipal do Idoso de Vitória

Dia 27 de setembro foi comemorado o Dia Nacional do Idoso. O CREFITO 15 mantém seu olhar atento e contribui com esta causa, participando do Conselho Municipal do Idoso de Vitória (COMID). A representante do CREFITO 15 neste órgão é a Dra. Júlia Fabres, fisioterapeuta.

Segundo ela, o COMID, composto por membros que representam a sociedade civil e representantes dos órgãos públicos municipais, atua na formulação de estratégias e  no controle da execução da política de promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa no âmbito municipal.

Perguntada se os idosos possuem motivos para comemorar, Dra. Júlia acredita que sim. “O envelhecimento populacional é considerado um triunfo da humanidade, reflete conquistas sociais importantes, como melhores condições de saúde. Entretanto, é um desafio e suscita mudanças em diversas áreas, como transporte, saúde, sistema previdenciário, entre outros”.

Em relação ao aumento da expectativa de vida e a qualidade com que os idosos vivem seus últimos anos, Dra. Júlia considera que envelhecer é um processo natural e um ato individual ao mesmo tempo. Há fatores que influenciam nesse processo, como a “discriminação e a exclusão associados ao gênero, etnia, condições sociais, econômicas, entre outros”. Portanto, não há uma característica predominante de nossos idosos. Há tanto aqueles em pleno vigor físico, quanto outros mais debilitados e com perdas funcionais graves.

No Espírito Santo, uma das principais reclamações dos idosos é a falta de respeito no transporte público, principalmente em relação ao assento preferencial. “Outra questão muito abordada nas reuniões do conselho foi a violência contra a pessoa idosa e a morosidade dos órgãos de defesa em relação a familiares que não se responsabilizam pelos cuidados do idoso”, explica.

Em relação aos avanços e conquistas dos idoso, Dra. Júlia destaca: “O Brasil tem leis muito avançadas na área de proteção e direitos da Pessoa idosa, mas infelizmente existe um distanciamento entre a lei e a realidade. Acredito que uma forma de modificar essa situação são as reivindicações que devem vir de todos os setores da sociedade, inclusive de nós profissionais através da participação em espaços de discussão como os conselhos.  Outra forma é o nosso agir no cotidiano, o trabalho em saúde é essencialmente na relacional e livre, nós profissionais podemos optar por um cuidado acolhedor, singular e que respeite todas as fase da vida”, encerrou, Dra. Júlia.

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